Na terça-feira passada (30 de junho) fiz uma primeira letra, baseada no que imagino ter a cara do que vocês estão criando. Como foi a primeiríssima coisa escrita, vem carregada de suposições, daí a importância de postar e debater. Além, obviamente, da intenção de documentar.
A letra seria um alerta da trupe ao Capitão, quando os integrantes percebem sua apatia no trabalho, seus devaneios e sua crescente tendência a “abandonar o barco”. Por isso os versos exaltam o trabalho em detrimento da ilusão. Falam de firmeza, resistência, colaboração.
É muito direta, objetiva. Imperativa, até. A métrica e as sílabas tônicas impõem uma pulsação forte, enérgica, constante como uma marcha. E mesmo sem enfeitar, busquei ser sonoro.
Marco, na noite de terça, me mostrou uma cena do filme Moby Dick (baseado no romance clássico de Herman Melville). Devido a isso, pensei na trupe içando velas e cantando esta letra enquanto Marinho ficaria ali por perto, só divagando. Ao final o barco seguiria e Marinho decidiria ficar, oferecendo assim uma imagem diferente do livro, onde Marinho parece ir, e a trupe parece ficar.
Neste caso, quem pareceria estar em movimento (seguindo adiante em todos os sentidos) seria a trupe. São tentavivas minhas de refazer o olhar sobre a estória. Não sei se chega a ser a tal da “dialetização do olhar”, que ainda estou assimilando. Mas estou na tentativa, ok?
Enfim... Apenas sugestões e ideias para alimentar nossa empolgação.
- SEJA FIRME, CAPITÃO -
Seja firme, Capitão!
No convés da embarcação
Seja firme, Capitão!
Tudo o mais é ilusão
Seja firme, Capitão
Afrontando a calmaria
Pois aqui, com pés no chão
É que nosso mar se cria
Não espere paciente
Outra onda que te ocupe
Mude tudo com a gente
Surpreenda a sua trupe
Acredite na barcaça
Navegando com bravura
Quando a dança descompassa
Resistir é aventura
Colabore, não piore
Nem oscile como a onda
Não ancore nem se escore
Nunca fuja nem se esconda
Seja firme, Capitão!
No convés da embarcação
Seja firme, Capitão!
Tudo o mais é ilusão
A letra seria um alerta da trupe ao Capitão, quando os integrantes percebem sua apatia no trabalho, seus devaneios e sua crescente tendência a “abandonar o barco”. Por isso os versos exaltam o trabalho em detrimento da ilusão. Falam de firmeza, resistência, colaboração.
É muito direta, objetiva. Imperativa, até. A métrica e as sílabas tônicas impõem uma pulsação forte, enérgica, constante como uma marcha. E mesmo sem enfeitar, busquei ser sonoro.
Marco, na noite de terça, me mostrou uma cena do filme Moby Dick (baseado no romance clássico de Herman Melville). Devido a isso, pensei na trupe içando velas e cantando esta letra enquanto Marinho ficaria ali por perto, só divagando. Ao final o barco seguiria e Marinho decidiria ficar, oferecendo assim uma imagem diferente do livro, onde Marinho parece ir, e a trupe parece ficar.
Neste caso, quem pareceria estar em movimento (seguindo adiante em todos os sentidos) seria a trupe. São tentavivas minhas de refazer o olhar sobre a estória. Não sei se chega a ser a tal da “dialetização do olhar”, que ainda estou assimilando. Mas estou na tentativa, ok?
Enfim... Apenas sugestões e ideias para alimentar nossa empolgação.
- SEJA FIRME, CAPITÃO -
Seja firme, Capitão!
No convés da embarcação
Seja firme, Capitão!
Tudo o mais é ilusão
Seja firme, Capitão
Afrontando a calmaria
Pois aqui, com pés no chão
É que nosso mar se cria
Não espere paciente
Outra onda que te ocupe
Mude tudo com a gente
Surpreenda a sua trupe
Acredite na barcaça
Navegando com bravura
Quando a dança descompassa
Resistir é aventura
Colabore, não piore
Nem oscile como a onda
Não ancore nem se escore
Nunca fuja nem se esconda
Seja firme, Capitão!
No convés da embarcação
Seja firme, Capitão!
Tudo o mais é ilusão
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