sábado, 26 de setembro de 2009

Pré-estreia

A apresentação foi muito gostosa hoje, a plateia estava cheia de amigos, família e pessoas queridas. Nós terminamos algumas partes do cenário bem em cima da hora, e muita gente ajudou, entre elas Vivi, Tini, Lori, Titina e as meninas de João Pessoa. O público foi chegando, e a gente ainda estava fora do Barracão, arrumando o pórtico, enquanto os meninos também trabalhavam lá dentro.  

O debate foi muito emocionante, pois estava em um clima de despedida e torcida para que a apresentação em Sampa seja legal. Fica aqui o agradecimento a todos que participaram do processo e deixaram suas contribuições.

Ah! Simona, cantora que reside em Natal e amiga do grupo, fez uma linda canção para nós, para “O Capitão e a Sereia”. Ao terminar a peça ela cantou acompanhada de Luiz Gadelha. Muito Legal. 

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Entendendo o texto

A primeira coisa do dia foi uma reunião com toda a equipe que estava no barracão, pois precisávamos fazer uma lista das coisas que ainda estão faltando e precisam estar prontas logo.

Marco iniciou um aquecimento vocal com os meninos, eles deitaram na lona, sentiram a textura, enquanto também alongavam. Marco fez orientações para que eles percebessem o que é estar em terra, e no mar. Depois eles começaram a cantar, enquanto trocavam o objeto “farol” do lugar, e também trouxeram falas do texto, como se tivessem uma novidade que só eles sabiam para contar. Quando Marco terminou, Fernando pediu que os meninos dessem uma lida no texto inicial da peça, que ele havia modificado, e depois também leram outras falas, que são narrações dos atores na peça. Fê pediu que cada um dissesse o que entendia daquelas falas, e perguntou se os meninos entendiam o porquê delas estarem ali, pois ele acha que isso pode ajudar os meninos a melhorar a forma como eles estão dizendo as falas em cena.

Terminamos mais cedo hoje, pois fomos assistir a estreia do espetáculo O Bizarro Sonho de Steven, do grupo Facetas na sede deles. Merda pra vocês, pessoal!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Anotações

Começamos o ensaio como sempre, fazendo a arrumação do espaço. Em seguida os meninos iniciaram um aquecimento vocal comandado por Marco, contando com a colaboração de Ernani.

Os meninos passaram o vocalise, e seguem algumas anotações a respeito dos comandos: Rê e Tili devem procurar não bobear na nota, usar um pouco de nasal para ajudar e timbrar com todo mundo, não “fragilizar” a voz, mas sim procurar fazer com que ela ocupe todo o espaço, todos podem puxar o umbigo para dentro na hora do canto, abrindo a costela.

Seguindo, Fernando iniciou um trabalho com os atores, voltado para a percepção do chão onde eles pisam, e a diferença entre personagem, narrador, ator. Ele também trabalhou algumas falas com os meninos, e ensaiou a cena com os quatro pescadores. O trabalho foi bem bacana, deu para sentir Tili e Rê mais presentes, e César começa a encontrar o jeito de falar uma de suas falas.

Os meninos fizeram um ensaio da peça toda para os meninos do grupo Facetas, além do Ânderson, de Campina Grande, do Ernani e da Titina, pois alguns deles não irão estar presentes no último sábado.

A apresentação foi melhor, e o debate também levantou questões muito boas para a construção da peça. Anotações do debate:

- Algumas pessoas não conseguiram prestar atenção na narração;

- chapéu de César caindo no rosto, atrapalha a máscara;

- o vídeo chegou cedo;

- a lona pode ser melhor utilizada;

- manipulação repetitiva;

- lirismo de mistura com melancolia;

- a voz tem que dar um jeito de chamar mais atenção (olho esperto/ouvido burro);

- a situação de distinção entre trupe e clowns tem que estar mais clara pois, caso contrário, parece que os clowns que não sabem representar;

- como lidar com a proximidade do público e suas reações?

- Tili entrar com mais energia, mesmo que a tartaruga não faça nada. 

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Companheiros

Visitas sempre foram muito bem vistas e recebidas nesse processo de criação, e hoje tivemos o retorno “do trio pernambucano”, Tine, Lori e Vivi, e a primeira visita calorosa do mineiro Ernani Maleta. Bem vindos!

Marco deu inicio ao ensaio da parte musical da peça, passeando por todas as sonoridades indicando ajustes aos meninos. Em seguida, Fê retomou a limpeza de cenas a partir da colocação dos elementos na cena azul, pedindo que os meninos colocassem os elementos de acordo com o desenho na lona, e também trabalhou três propostas para a cena do “encontro” de Marinho com o pescador: a primeira foi Tili usando o chapéu de Marinho, mas sem falar nada; a segunda ela colocava o chapéu na mão e respondia ao pescador; por fim, os atores revezaram a personagem do pescador, falando com o público como se este fosse o Marinho. Esta última foi a ideia que ficou mais interessante. Além disso, tivemos algumas pausas para os meninos resolverem coisas no escritório. Nesse meio tempo, chegou a outra estrutura cênica em que ficará a cortina de saída dos meninos, a barcaça em miniatura ficou pronta e Marco já testou ela com a batucada gravada em um mp3.

Finalmente, fizemos um ensaio com tudo o que temos para que os nossos visitantes assistissem. Os meninos, principalmente Marco, estavam bem “ansiosos” em cena, por causa da presença do publico novo, e a apresentação foi um tanto longa. Depois, Ernani falou de suas primeiras impressões em relação a peça e apontou algumas questões que listo abaixo.

- As diferenças entre personagens, atores da trupe e clowns ainda não estão claras. O figurino não pode ser a única diferenciação.
- Incomodou a dificuldade em entender o jogo que é proposto, pois não consegue ver ele realizado o tempo todo.
- O texto do Capitão e a Sereia não entrou em um caminho lógico.
- A cena azul é muito bonita, mas ele não foi preparado para ter o “tesão” que essa cena propõe.
- Os pescadores é um número da trupe?
- Chega um momento em que a trupe desaparece. Prepara-se para um mistério que depois vira poesia. Cadê a trupe?
- A dinâmica da música é muito sutil, perceber até onde pode se estender uma nota para que não cause desconforto no público. Ele lembrou de filmes europeus, que têm uma música única do início ao fim.
- A utilização do rói-rói incomodou mais do que ajudou a cena dos pescadores.
- Os atores precisam contemplar os quatro lados do público.
- Pensar se, na cena do pescador, é mais interessante privilegiar o desenho da personagem ou privilegiar o texto. O que a cena dos pescadores está fazendo ali?
- Existe um buraco na música do circo, a sugestão é tirar o som da sanfona enquanto Tili está suspendendo o efeito de mar.
- O tom de César, enquanto ator dos clowns, parece severo.
- Porque os clowns não tem a ver com “isso”?
- Não conseguiu prestar atenção na contação simultânea.
- Por que Marinho é tão importante? O que a dramaturgia constrói em relação a isso?
- Camille pode exagerar mais na articulação enquanto faz a tartaruga.
- O vocalize está melhor no ensaio do que na peça, precisa ajustar as vozes das meninas as ações da peça.
- A abertura da peça é muito legal, tem ideias muito boas, e os atores estão bem.
- Se conseguirem deixar o jogo claro, o pacto dos clowns ganha o espetáculo.
- Os atores precisam deixar claro o estado das personagens.
- O mirante está tímido.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Coincidência

Ontem assistindo ao CQC eu e Fê descobrimos e mostramos hoje aos meninos que a Véia do Garfo existe, é real! No top 5, nós vimos uma velhinha com uma faca na mão fazendo a mesma ação que a Rê faz na peça. Muito legal. E não foi imitação da Rê não, mas pura coincidência. A vida que imitou o teatro?!

Outra surpresa boa foi Marco ter terminado o vídeo da trupe, “Um Ser Marinho”, que ficou muito bom e engraçado, só que agora fica a dúvida se o público vai assistir a TV, ou vai olhar para os atores no camarim. Sábado saberemos.

O ensaio começou muito bem, Marco fez um aquecimento vocal com os meninos, passou todos os momentos musicais da peça, o baião e também trabalhou o vocalize, que foi bem legal, pois ele deu atenção a cada um dos meninos, dançou com Camille para que ela se soltasse, com César brincou de toureiro, explorou a espanhola de Rê, e de todos eles saíram sons muito bonitos e que precisam ser levados para a cena.

Depois os meninos iniciaram o ensaio a partir do inicio da peça, mas não chegaram até o final, pois não deu tempo. Eles pareciam um pouco cansados ontem, o que é bem normal, pois todos têm trabalhado bastante no barracão, além da ansiedade que deve estar batendo. No meio do ensaio fizemos uma pausa para comer, pois chega uma hora que a fome fala mais alto.

Passada a fome, Fê trabalhou também uma fala com César, que ele tem tido dificuldade em dizer, pois precisa fugir de um tom irônico, da seriedade, naturalidade e também não pode deixar que pareça desinteressante o que está dizendo. Assim, com algumas orientações dos meninos, ele conseguiu achar um registro bom, mas que ainda precisa ser trabalhado. No mais, Shicó tá quase terminando a barcaça em miniatura da trupe, e está ficando bem lindinha.

domingo, 20 de setembro de 2009

Segunda Rodinha II - a imagem

Pra complementar o post abaixo da Tili - não se pode deixar passar em branco ocasião tão rara! -, publico um registro do fiel escudeiro fotográfico Maurício Cuca daquele momento...