Começamos o ensaio como sempre, fazendo a arrumação do espaço. Em seguida os meninos iniciaram um aquecimento vocal comandado por Marco, contando com a colaboração de Ernani.
Os meninos passaram o vocalise, e seguem algumas anotações a respeito dos comandos: Rê e Tili devem procurar não bobear na nota, usar um pouco de nasal para ajudar e timbrar com todo mundo, não “fragilizar” a voz, mas sim procurar fazer com que ela ocupe todo o espaço, todos podem puxar o umbigo para dentro na hora do canto, abrindo a costela.
Seguindo, Fernando iniciou um trabalho com os atores, voltado para a percepção do chão onde eles pisam, e a diferença entre personagem, narrador, ator. Ele também trabalhou algumas falas com os meninos, e ensaiou a cena com os quatro pescadores. O trabalho foi bem bacana, deu para sentir Tili e Rê mais presentes, e César começa a encontrar o jeito de falar uma de suas falas.
Os meninos fizeram um ensaio da peça toda para os meninos do grupo Facetas, além do Ânderson, de Campina Grande, do Ernani e da Titina, pois alguns deles não irão estar presentes no último sábado.
A apresentação foi melhor, e o debate também levantou questões muito boas para a construção da peça. Anotações do debate:
- Algumas pessoas não conseguiram prestar atenção na narração;
- chapéu de César caindo no rosto, atrapalha a máscara;
- o vídeo chegou cedo;
- a lona pode ser melhor utilizada;
- manipulação repetitiva;
- lirismo de mistura com melancolia;
- a voz tem que dar um jeito de chamar mais atenção (olho esperto/ouvido burro);
- a situação de distinção entre trupe e clowns tem que estar mais clara pois, caso contrário, parece que os clowns que não sabem representar;
- como lidar com a proximidade do público e suas reações?
- Tili entrar com mais energia, mesmo que a tartaruga não faça nada.