domingo, 17 de maio de 2009

O início

No último dia 08(sexta-feira) apresentamos o nosso primeiro workshop do processo do Capitão.
A pedido de Fernando, a proposta era contar o mais curto e sintético possível a história de Urashima Taro, sem perder a riqueza dos detalhes e o brilho da história, onde o foco deveria está na qualidade da contação podendo ser utilizados elementos cênicos.
Partindo das orientações, busquei focar em compreender a história e me apropriar dos detalhes. A cada vez que exercitava a contação, ia fixando as imagens que correspondiam ao texto. Lendo as duas versões, optei pela que tinha mais detalhes, mais nuances. Não cheguei a pensar em elementos, pois de fato eu queria focar na contação mesmo. Porém utilizei um incenso acesso que me trazia a presença da passagem do tempo, que era a fumaça do final da história. O lenço azul foi um elemento para delimitar o meu espaço, porém foi desnecessário já que fiquei sentada em cima de um baú coberto pelo lenço, ou seja, o baú já definiria a área de atuação.
Tive muita dificuldade em utilizar a variação entre contar e fazer os personagens. Portanto no workshop quase não fiz personagens, foi mais a contação. Fiquei muito nervosa e perdi muitos detalhes que antes me pareciam seguros.
Aliás, pensei tanto em contar com riqueza de detalhes que não consegui ser sintética, na verdade esqueci desta informação e a minha contação durou uns 17 minutos. Depois das apresentações, Fernando conduziu o exercício de contar a mesma história em 1 minuto e depois em 30 segundos. Ficou claro que alguns detalhes eram excessivos para o entendimento da história. Que faltava em todos a síntese.
Contudo, foi muito prazeroso voltar a produzir e ver os colegas criando