sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dia de altos e baixos...

Começamos o dia muito bem, com muitos espaços legais na mídia paulistana, muito legais, como já postei aqui: Folha, Estadão, JT, além dos dois jornais de Natal, Tribuna e Diário. Em todos eles, palavras muito elogiosas ao grupo, o que sempre é bom de se ler...

Chegamos cedo ao teatro, pois temos uma sessão à tarde às sextas-feiras. Apesar de alguns atrasos, devido a adaptação a este horário, chegamos todos e os meninos partiram para a última sessão de maquiagem sob a supervisão da Mona. Foi um pouco corrido, não deu tempo para a sequência de preparação que estamos começando a nos acostumar a fazer, mas pouco tempo antes do início do espetáculo tudo estava pronto: figurinos, maquiagem, cenário, luz, atores, só faltou um detalhe: o público! O SESI não conseguiu agendar turmas de escola, como normalmente faz para essas sessões vespertinas, e o que tivemos, nessa sessão de estreia aberta, foi uma senhora que, ao saber que seria testemunha solitária, preferiu voltar outro dia!!! Ou seja, se no texto de abertura costumamos informar o público que viajaremos pelo sertão sem sertão, que viajaremos pelo mar sem mar, e que até o personagem está faltando, chegamos ao ápice de faltar até mesmo o público. Só faltou os atores irem embora. Isso é que é teatro pós-dramático!

Relembrando a apresentação do TUSP do Fábulas que não teve, fizemos o "pontapé inicial", para o juiz poder dar o W.O.: os meninos fizeram toda a cena inicial, e concluíram avisando que nem o público veio! Isso é que é uma estreia em grande estilo, hein????

O pessoal do SESI ficou bem mal, nos pediu desculpas várias vezes, já que essas apresentações, apesar de serem abertas ao público, são praticamente exclusivas aos grupos. Por nós, sem muitos danos, nos preparamos para as quatro horas de intervalo até o início da apresentação da noite.

O público da noite também não foi maravilhoso: pouco mais de vinte pessoas. No entanto, uma constatação bacana que tive é que esse espaço faz com que meia casa já dê a sensação de casa cheia, como ontem, e pouca gente, como hoje, já é suficiente para um bom público.

No entanto, a apresentação foi meio fria, não o suficiente para desagradar o público, que se envolveu e gostou do nosso trabalho, mas fica uma pulguinha atrás na orelha pra amanhã: precisamos dar conta de fazer o espetáculo com mais vida, menos frouxo!

A temporada segue, e a batalha pelo público, idem. Nesses dois primeiros dias - e nesse primeiro aberto ao público - pudemos perceber que o horário (20h é cedo para quem tem que encarar o caótico trânsito paulistano num dia de semana) e o local (o SESI V.L. não é um teatro que está no circuito dos teatros paulsitanos) serão inimigos a serem combatidos nesta jornada paulistana.

Mas, apesar de todos os contratempos, estamos muito felizes, nosso filho vai ganhando corpo aos poucos, e apesar do ainda pequeno público, já podemos perceber as virtudes do trabalho. Coragem!

3 comentários:

  1. Pra frente é que se anda!!! Avante, Clowns!!! Aos poucos, o público irá e vai se render ao talento do teatro potiguar!!!

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  2. me lembro desse dia do fábulas...

    as fotos do blog da Lenise estão belas e vcs mais ainda! ê ansiedade da mulesta!!!

    bjos dudu

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  3. Vumbora, gente! O povo há de chegar! Muita coragem e muita merda! E por aqui muita curiosidade, grande vontade de vê-los em cena.
    Bjos e Axé!

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