terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sorte

O dia começou tranquilo, fomos chegando ao barracão, começamos a limpar o tablado da sede e tudo acontecia como sempre quando de repente César bateu a cabeça em um sino e ao mesmo tempo uma luz “papocou” sem nenhum motivo aparente. César ficou com um corte pequeno na cabeça e os cacos da lâmpada não atingiram ninguém. Ufa. Bem, precisamos de sal grosso por aqui, mas só por isso mesmo, pois o trabalho só tem crescido a cada dia, e vem contando com a colaboração de pessoas muito legais, ou seja, somos sortudos.

O ensaio começou com os meninos treinando a batucada que faz parte do cortejo que inicia a peça, e em seguida uma música tema dos atores da trupe. Depois, partiram para o ensaio da proposta de estrutura já construída do espetáculo, os dois primeiros atos e um tiquinho do terceiro. Não que a peça seja dividida em atos, essa denominação é mais uma forma para pensarmos na construção dramatúrgica da peça.

Durante o ensaio, Fernando foi sugerindo ajustes e os meninos também. Eu estava bem ansiosa para ver o que os meninos tinham feito durante a semana em que eu não estive presente, e hoje eu pude ver pois eles passaram todas as cenas. Confesso que não compreendi algumas coisas que foram mostradas nas cenas e isso me inquietou um pouco, me deixou por um instante preocupada, um segundinho mesmo, mais do que isso não, porque sei da competência de cada um que faz parte da equipe. E não só isso, muita coisa interessante foi criada, como a música de apresentação do trupe (delicada, poética, divertida e circense) o cortejo (inicio do espetáculo que tem uma força muito grande), a ideia textual que faz a ligação entre as cenas... E amanhã tem mais, ora essa!

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