Sã e salvo, Márcio veio ao barracão, os meninos apresentaram para ele todas as cenas levantadas, e ele falou que a moldura está muito boa, o que vindo dele, alguém que está colaborando com o processo e que tem sido tão importante, é uma frase que deixa a todos mais seguros da escolha feita.
A intenção do trabalho foi aproveitar o máximo de Marciano, então nós conversamos bastante e eu anotei algumas coisas.
- Márcio sugeriu que a frase de Sartre merecia ser repetida por Marco no inicio da peça.
- A importância da fábula na peça, dos meninos darem conta de contar a história do Marinho.
- Os atores da trupe não convenceram o público da importância do Capitão Marinho, mostrar mais a sua ausência, fazer um corte mais profundo, para depois resolverem a questão.
- Não mostrar auto-consciência das personagens.
- Mais naturalidade na representação dos atores Clowns.
- Narrar a dificuldade da trupe que não dá o braço a torcer.
- As páginas azuis podem ser usadas no vídeo, pois gera outra camada de entendimento. O vídeo pode ser feito pelos atores da trupe, e pode ter cenas da volta do herói Marinho, usando imagens da volta da seleção brasileira de futebol.
- Os clowns fazem a peça, mas a trupe pede desculpas pois não consegue fazer o espetáculo. Fala da trupe: Não podemos mais sustentar essa farsa.
- O processo de criação aponta para uma construção estética mais autoral de investigação da linguagem e da forma, que já levanta questões sobre o próximo fazer teatral do grupo.
- O Marco teve a ideia de que a manga da camisa do figurino pode ser listrada aparentando um farol.
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