O contato improvisação de hoje buscou novamente resgatar alguns princípios básicos através de exercícios. O espaço para o C.I. não é apenas para o grupo Clowns, mas está também aberto a outras pessoas que já fazem isso com o Sávio na UFRN, é um grupo diversificado.
Novamente nós trabalhamos a percepção e a escuta do outro, movimentações a partir do quadril com contato superfície e improvisação em duplas. Ao final tivemos uma conversa e Sávio falou sobre o que precisamos resgatar, pois algumas coisas já tinham sido conquistadas no grupo devido uma prática frequente, são alguns princípios:
- evitar desperdício de energia;
- evitar movimentos parasitas;
- buscar o desequilíbrio, tirar o conforto dos dois pés no chão;
- responder mais do que propor;
- controlar a ansiedade;
- não finalizar a movimentação, possibilitando o fluxo do contato;
- integralidade.
Após o C.I., Wanda com a ajuda de algumas pessoas, estendeu a lona no tablado e depois a cortou, fazendo o formato ovalado de uma parte do “piso” da peça. Os meninos varreram a areia da lona, e depois já ensaiaram a cena azul com ela, o que já influenciou de forma positiva no ensaio, a cada dia enxergamos um pouquinho mais do espetáculo.
Fernando fez algumas orientações para ver o fluxo da cena, o que funcionava ou não. Assim, os meninos experimentaram fazer narrações, personagens e marcações de cena diferentes até que chegaram a um formato legal. Algumas coisas novas surgiram nesse ensaio, como a utilização do rói-rói para indicar o balançar do barco, outras estações marítimas no chão, a utilização sonora do baião na cena do encontro profundo da Sereia com o Capitão, uma canção para quando Marinho resolve voltar para o sertão.
Finalizando o ensaio, Fê pediu que Marco pensasse sobre a parte musical da cena azul, e Marco também falou da importância de já ensaiar com alguns adereços definitivos, pois tem bastante coisa para ser feita.
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