quinta-feira, 16 de julho de 2009

O homi dos pulim invocado!!!

Já se foram muitos dias sem que eu conseguisse postar, tempo mais que suficiente para que muita informação deixe de ser registrada, para que muita coisa fique perdida na efemeridade da arte de representar. Que angustia!

Deus meu, que novela mexicana é essa!

Em fim. Tivemos Helder Vasconcelos, que é músico, bailarino e ator. Não foi preciso mais que uma semana para o cara não deixar osso sobre osso em nossos pobres esqueletos. Helder, mais conhecido como o cara dos pulinhos invocados, propôs uma pulsação comum para o coletivo, e que dentro dela poderíamos fazer o que quiséssemos enquanto atores criativos e improvisadores. Ele nos ofereceu vários caminhos para chegarmos até essa pulsação: a música elaborada, o uso de instrumentos, estímulos internos, entre outros.

Fato é que o negócio é bom mesmo. Só vendo para crer. Quem assistir verá. Impossível ficarmos intactos após sua passagem por nosso tablado. Ele nos deixou a pulsar como se a partir de então carregássemos um tambor ancestral dentro de nos que vive sempre a percutir um baião malicioso. Pum, pá cum pá pa pum, pá cum pá pa pum...

Helder, sempre menino, traz em sua sexta também um universo repleto de outras malícias, brincadeiras jocosas, rimas inusitadas, e todo o vigor da cultura popular.

Mas espere, não compre ainda.

Junto com o menino Helder ainda ganhei mais de 10GB de músicas das mais variadas, que vivo a escutar até hoje, sentido saudades de sua passagem furaculosa.

Heldin meu amigo saudades, do samba!

Mas espere, não compre ainda.

Helder ainda apresentou no sábado em nosso espaço, aberto a toda comunidade, no evento Barracantes, o espetáculo Espiral Brinquedo Meu. Foi lindo ver o Barracão abarrotado de gente suada, cantando felizes da vida, com o pequeno Helder no meio da roda a puxar loas e toadas de todos os tempos e lugares.

Deixo aqui uma de suas cantigas, por ele musicada.

Ai vento,
Tu que corres campos, varres mares
Faze voltar o tempo
Que deixei em outros lugares.

Fui...

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