terça-feira, 14 de julho de 2009

Páginas


Marco apresentou hoje o workshop das fotografias. As páginas escolhidas por ele foram a 22 e 23. Para realizar a foto de Marco, César se maquiou e fez a figura do Capitão Marinho usando um chapéu que Marco fez com a ajuda de Renata, e usando os adereços que foram trazidos por ele, que também confeccionou o barquinho.


O interessante desse exercício foi ver todo mundo ajudando, e se divertir com o Marco enchendo o saco de Cuca para bater a foto de modo que não ficasse escura, e do César que tremia a mão ao segurar o barquinho. Olha aê a foto que belezura!


Ao terminar a foto de Marco, os meninos aqueceram jogando bola, e depois, a pedido de Fê, eu sugeri uma brincadeira que se chama “Sim, Vamos!”. O jogo é assim: tudo que o condutor disser para os outros fazerem, eles tem que responder “Sim, vamos!” de modo bem animado e cumprir. Por exemplo, se o condutor diz “vamos ser todos árvores!”, todos devem dizer “Sim, vamos!” e fazê-lo. A brincadeira foi bem divertida, apesar de uns estarem mais animados do que outros.


Depois disso, os meninos sentaram e começaram o trabalho de decupar as páginas 8 e 9, em duplas. Após terminarem, eles criaram duas cenas. Marco e Tili tinham que contar a página 8 sem usar nenhum movimento, usando como único recurso a boca. Já César e Rê, podiam usar movimentos, mas não a fala.


Para a cena de César e Rê, o público teve que entrar dentro do escritório, e do lado de fora os dois mostraram, através da janela de vidro, bolinhas de sabão, a sereia indo e vindo em cima do case e Marinho pendurado no anzol, enquanto isso, uma música era escutada dentro do escritório dando o clima da cena, como e a plateia estivesse assistindo um aquário.


O público se divertiu bastante com a cena e com as arrumações dos meninos, como César tirando o anzol e a gente vendo, Rê soltando as bolinhas de sabão que não saíam direito, só a espuma... Marco até comentou de como é interessante que o público assista também aos “bastidores”.


Já na cena de Marco e Tili, eles desenharam dois peixinhos em um cartaz branco e falaram o texto através desses dois orifícios, assim o público só enxergava a boca dos dois. A imagem que os meninos trouxeram foi bem interessante, mas Fê queria que os meninos dessem mais atenção ao texto, a narrativa, o que acabou sendo um pouco negligenciado, pois a imagem foi mais forte do que o texto que estava sendo dito, principalmente porque os meninos estavam narrando com as mesmas palavras do texto, que causam pouco entendimento ao espectador por serem muito descritivas. Houve uma conversa longa sobre a questão do efeito visual vs. Entendimento da cena, o que serve ou não para o que se quer atingir, etc. Foi uma boa discussão, todos saíram instigados e com uma pulguinha atrás da orelha, em especial o Marco. Fê disse que esse exercício será refeito em seguida.

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