segunda-feira, 27 de abril de 2009

Arrumando o barco

Se Jogue!

Essa expressão por muitas vezes utilizamos para encorajar um companheiro que se encontra com dificuldades de executar ou realizar um determinado propósito. De encarar um desafio, de utilizar dos artifícios que nem ele tem noção que os possui para alcançar êxito na sua busca.

No final do ano de 2008, depois de uma grande mudança no grupo, nos deparamos com um presente maravilhoso no qual a quase três anos não tínhamos a oportunidade de efetivá-lo: uma nova montagem patrocinada. Mas essa tem um grande diferencial, ela marca o primeiro trabalho desta nova reconfiguração do grupo.
2009 abre com os horizontes voltados para o mar, levando para mais tarde, mas sem deixá-lo de lado, o árido Ricardo III.

O Capitão e a Sereia nos coloca mais uma vez no desafio de encarar um novo processo de montagem, de ter que se jogar nesse vazio que dá medo, mas que desejamos. Que está tudo em branco, mas que quando sair o primeiro rabisco não tem mais volta, nos jogaremos mesmo. Cada um no seu tempo de descoberta e agora na descoberta deste novo grupo que em cena estará buscando essa nova timbragem .

Marco, César, eu e Camille em cena com Fernando na direção, estaremos remando rumo a novos caminhos, em busca de histórias que nos façam deleitar assim como o Capitão Marinho que se deleitou ao conhecer de perto os encantos do mar. Que se deixou levar pelo desconhecido, pela novidade, pela empolgação, pelo canto da sereia, mas que percebeu que o belo pelo belo de nada serve, que o que mais vale é continuar construindo o seu trabalho por mais árduo que pareça. De ter as rédeas nas mãos, de dá corda a imaginação, mas continuar a exercer o seu ofício com alegria e daí tirar o seu sustento. Buscar a riqueza detalhada nas coisas e cantos mais simples.

Assim como Marinho imaginava o seu mar cheio de peixes coloridos, tubarões perigosos, golfinhos, etc, nós apenas imaginamos mesmo, pois não temos a menor idéia de como será este espetáculo. Sem medo de se afogar vamos nos entregar a André, a Elder, a Mona, a Rafael e Márcio, a Wanda, a Marco, a Ronaldo, tudo ao comando de Fernando. Cada um com a sua concha, para escutar o marulhar das ondas, as canções, as histórias.

Buscaremos ser como Marinho que contava histórias de um jeito tão verdadeiro e fervoroso que a todos conquistava.

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