segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Frescor

O primeiro trabalho de hoje foi uma reunião com Wanda para conversar sobre como está sendo o decorrer da confecção de figurinos, produção, cenário e os problemas que precisam ser resolvidos. Em seguida, Fernando iniciou o ensaio, ajustando os primeiros momentos da peça: o prólogo, propondo mudanças no texto e trabalhando as intenções, depois a cena trupe, marcando coreografia, formação da batucada e as entradas das figuras, e por fim a entrada de “Giulietta”, personagem da Rê, no lugar do Capitão Marinho. Ela repetiu várias vezes a sua entrada, procurando o melhor jeito de fazer.

 

No entremeio disso, César trabalhou com Pablo em algumas fotos que precisavam ser feitas para arte do cartaz. E depois de uma pausa para o lanche, Fê ensaiou de um por um, as contações simultâneas, e pediu que os meninos fizessem quatro coisas ao contar: ter segurança no roteiro, manter o frescor e a paixão pela história, propor dinâmicas de volume e cor, e enfatizar três palavras livro, ofício e concha.

 

Por último, os meninos gravaram a cena dos pescadores, para que Fernando pudesse transcrever. Ah! E quem esteve no barracão, acompanhando e contribuindo com o ensaio foi Titina, parceirona do grupo. Durante o ensaio das contações, Titina falou duas coisas muito legais: que os meninos precisam reagir ao que estão contando e que, durante a peça, a presença do ator deve “devorar” o público. Como espectadora, eu já fui muitas vezes “devorada” por uma peça ou pelos atores, é como se a presença deles preenchessem todo o espaço cênico e me atingissem com uma energia que não sei explicar. E se eu já me emociono com a peça do jeito que ela está, quero só ver o que vou sentir, quando os meninos tiverem mais apropriação dela todinha e quando essa presença cênica estiver mais conquistada...

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