
Mais uma tripulante chegou ao barracão, nossa diretora de arte, Wanda! E chegou com tudo, doida pra trabalhar e cheia de ideias. Eita, negrada, o tempo está passando... Já estamos em agosto!
Bem, começamos o trabalho com a leitura do texto que Rafael fez após não pregar os olhos durante a noite. Ele falou um pouco sobre o que pensou quando fez aquelas duas páginas e nós também conversamos sobre o que pensamos que será a peça “O capitão e a sereia”. Fernando também trouxe um prólogo que escreveu baseado no prólogo do Henrique V de Shakespeare, que também foi lido, e depois ele comentou da sua ideia do roteiro da peça, a partir deste prólogo. E César também falou de sua ideia para o roteiro da peça.
Tilis brinca com o Cuca, nosso fotógrafo.
Várias perguntas, ideias, questionamentos foram colocados naquela roda de conversa, como por exemplo: como lidar com a cena que não deu certo? Devemos abrir um espaço para uma cena improvisada. Cada ator pode usar um casaco do seu Marinho. Ter em mente a importância do chão, de onde se pisa. Trabalhar com a ideia de que para os atores da trupe não fizeram um espetáculo e pedir desculpas ao público. As contações surgirem através da relação com o ofício. O cenário pode ser um barco ovalado, ter uma estrutura de cortina no teto. Significado de sublime.... e assim foi.
Depois da conversa, os meninos foram jogar bola para aquecer, Marco foi para o piano criar uma melodia para a letra da música que Rafa trouxe, O surgimento da trupe. E Wanda e Gabi conversavam, viam fotos do trabalho, enfim, faziam coisas de meninas cenógrafas.
Quando Marco terminou, ficamos ao redor do piano e escutamos sua melodia cantada. Fernando falou para ele que não era aquilo ainda, pois a música remetia a um musical de hollywood, e pediu que ele tocasse a música na sanfona, assim, aos poucos Marco foi ajustando, os meninos pegaram outros instrumentos, ajustaram a cantoria, e no fim deu bem certo, a música ficou linda!
Experimentando a música composta pelo Marco.
O diretor com cara de "hum, a música ainda não tá legal..."
Música ajustada, o ensaio seguiu em frente
Seguindo, os meninos foram tentando decorar o texto, e Rafa dirigiu uma cena como dramaturgo, como ele havia pensado. Atores neutros, público em círculo, instrumentos no chão, toque de sino... Foi interessante ver Rafa conduzindo, principalmente com relação a leitura do texto, pois ele tem uma apropriação diferente do como ler aquelas palavras.
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