sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Dia de altos e baixos...
Nós no blog Cacilda

No Estadão de hoje
Boa história que se leva para casa
Trupe Clowns de Shakespeare, de Natal, mostra na cidade seu ‘desespetáculo’
Beth Néspoli
Com sede em Natal, essa companhia que acaba de completar 15 anos de estrada e cujo reconhecimento há muito já ultrapassou as fronteiras de seu Estado - inicia temporada hoje de O Capitão e a Sereia no Sesi Vila Leopoldina. “É a primeira vez que estreamos fora de Natal”, diz Fernando Yamamoto, o diretor da trupe, numa conversa após um ensaio acompanhado pelo Estado. ‘Estreia’ em Sampa é mesmo novidade - o projeto de montagem foi selecionado por edital -, mas não a presença do grupo. Em 2005, essa trupe ocupou o ‘nobre’ Teatro Anchieta, com uma temporada de Muito Barulho por Nada e, dois anos depois, fez residência artística no Tusp com três peças de seu repertório. “No Estado de São Paulo esta é a décima vez que apresentamos nosso trabalho”, diz Yamamoto, referindo-se a outras passagens, como pelo Festival Internacional de São José do Rio Preto.
No palco os atores, Renata Kaiser, César Ferrario, Marco França e Camille Carvalho tocam vários instrumentos musicais. Atuam sobre um tapete-mapa de formato ovalado que se transmuta de sertão a mar. A dramaturgia teve como ponto de partida o livro infantil escrito e ilustrado por André Neves, O Capitão e a Sereia (Scipione). A fábula original gira em torno do Capitão Marinho, um sertanejo apaixonado pelo mar que faz disso tema das narrativas de sua trupe teatral mambembe. Porém um dia, ao escutar o som de uma concha, ele decide partir em busca do oceano. É uma saga do herói, que supera desafios e ganha em troca um aprendizado profundo. Depois de mergulhar com uma sereia ele volta ao sertão.
Mas nessa fábula, a trupe do Capitão Marinho só aparece no comecinho. Esse abandono interessou em especial ao grupo que fez dele o cerne de sua criação que chama ‘desespetáculo’. E não por acaso. Num país de políticas culturais deficientes, é bem conhecido o problema da diáspora nos coletivos teatrais. “Éramos sete e, subitamente, três atores foram embora.” A vivência que quase desestruturou o grupo se tornou poética de cena. No palco, eles se transmutam na trupe Escorrega, mas não Tropega, que é obrigada a ser virar para contar sua história sem o ator protagonista, o Capitão Marinho, que partiu em busca do mar. Mote perfeito para o grupo, com o rigor que lhe é peculiar, exercitar múltiplas linguagens. “É a nossa criação mais experimental, do espaço à dramaturgia”, diz Yamamoto.
Publicado originalmente em: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,boa-historia-que-se-leva-para-casa,448417,0.htm
Na Folha de São Paulo de hoje

Peça de grupo de Natal traz o mar para o sertão
Lirismo, humor e música marcam estreia em SP
JOSÉ ORENSTEIN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma trupe de clowns, com suas histórias e instrumentos a tiracolo, invade a cidade. Ela vem de Natal, no Rio Grande do Norte, e, ao pisar a cena, converte-se em trupe mambembe, que revive o sertão e o mar.
Mesmo que de fato não haja mar nem sertão no teatro do Sesi, no bairro da Vila Leopoldina em São Paulo. As duas trupes em questão são os Clowns de Shakespeare, grupo potiguar que comemora 15 anos de produção teatral cada vez mais reconhecida Brasil afora, e a Tropega, Mas Não Escorrega, que na história de "O Capitão e a Sereia" é abandonada pelo capitão Marinho, sertanejo que sonhava com o mar, mesmo sem nunca tê-lo visto.
É essa história de Marinho, contada em livro pelo escritor pernambucano André Neves, que serve de ponto de partida para que a trupe de atores de Natal invente o seu teatro, falando não do capitão, que partiu para finalmente conhecer o mar, mas do grupo que ficou.
O espetáculo de "O Capitão e a Sereia" se desenvolve então à espera de Marinho, o protagonista ausente. Ora Clowns de Shakespeare -grupo real-, ora Tropega, Mas Não Escorrega -grupo fictício-, os quatro atores em cena alternam o comentário distanciado, brechtiano, com histórias sobre o universo marinho.
Se as anedotas do mar emergem nas músicas, objetos de cena e fala dos atores, com referências que vão da cultura popular a "O Velho e o Mar", de Hemingway, também a discussão sobre o fazer do teatro de grupo transborda a toda hora. "São tantos os grupos que se perdem, em que alguém ouve o canto da sereia da TV e da publicidade e se vai. Queremos falar daqueles que ficam", diz o diretor Fernando Yamamoto.
Com a estreia dessa nova peça em São Paulo, os Clowns de Shakespeare reafirmam sua trajetória: "Temos a precariedade quase como condição, ainda mais pelo fato de sermos do Nordeste. Mas não buscamos a estética do chão rachado, do chapéu de couro -brincamos com isso", conta Yamamoto.
O CAPITÃO E A SEREIA
Quando: estreia hoje; qui. e sáb., às 20h; sex. às 16h e 20h, dom. às 19h
Onde: Centro Cultural Sesi Vila Leopoldina (r. Carlos Weber, 835; tel. 0/xx/ 11/3833-1092); até 29/11
Quanto: entrada franca
Classificação: 14 anos
Na revista Bravo! de outubro
No Diário de Natal de hoje
Edição de sexta-feira, 9 de outubro de 2009
O livro que conta a história de Marinho, um sertanejo que nasceu e cresceu ouvindo histórias e canções sobre o mar, o que acabou gerando uma grande paixão pelo tema. Marinho então desenvolve uma exímia habilidade de contar histórias sobre o mar, e logo forma uma trupe de mambembes que sai pelo alto sertão a encantar as pessoas ao contar suas histórias marítimas. Certo dia, Marinho se cansa desta vida e abandona a trupe para finalmente conhecer o mar.
Na obra dos Clowns de Shakespeare, com dramaturgia assinada por Fernando Yamamoto e o grupo, o foco da narrativa é diferente: ao invés de contar a história do herói que parte em busca do seu sonho e da sua trajetória pessoal, o grupo conta a história da trupe que ficou. Através da espera pelo retorno do Capitão Marinho, a trupe constrói seu espetáculo, ou "desespetáculo", já que o espetáculo supostamente não acontece, pela ausência do protagonista da trupe.
A luta dos mambembes em fazer com que o público não perceba a situação delicada que eles estão vivendo é o fio condutor do espetáculo, mediado por um outro plano narrativo em que o grupo - os Clowns de Shakespeare, e não a trupe, batizada de Tropega, Mas Não Escorrega - comenta a situação dos seus personagens e estabelece um diálogo com a obra literária original.
O espetáculo tem a direção de Fernando Yamamoto, um dos fundadores do grupo, e conta no elenco com todos os atores dos Clowns: Camille Carvalho, César Ferrario, Marco França e Renata Kaiser.
O uso de uma pesquisa musical cuidadosa, característica marcante da estética do grupo, continua sendo uma tônica, conduzida pela direção musical de Marco França. Neste processo, porém,o trabalho musical contou com uma colaboração preciosa do pernambucano Helder Vasconcelos, ex-integrante do grupo Mestre Ambrósio, pesquisador de Cavalo-Marinho - manifestação tradicional que serviu de inspiração para o autor André Neves -, que assina a preparação corporal, num trabalho que foi ampliado para muito além do corpo, atingindo a música e a encenação do espetáculo.
Em Natal
O formato do processo de montagem também merece um destaque especial.Trabalhando desde o início de junho, o grupo tem realizado ensaios abertos todos os sábados no seu espaço, o Barracão Clowns. O evento foi batizado deBarracantes, e o público tem tido a oportunidade de acompanhar todo o material criado, desde os primeiros esboços da primeira semana de trabalho.
Os Barracantes sempre são finalizados por um bate-papo entre público e grupo. Este procedimento trouxe ao grupo a possibilidade de experimentar soluções, perceber como o pensamento que o espetáculo traz estava sendo refletido ou não na cena.
Vários interessados acabaramacompanhando todo o processo, semana a semana, e conhecendo mais proximamente como são realizados os procedimento criativos do grupo. Outra preocupação do grupo neste trabalho é o registro de cada etapa do processo. Além do registro em vídeo realizado pelo próprio grupo - que deve resultar em um documentário a ser lançado em 2010 -, os fotógrafos Maurício Rêgo e Pablo Pinheiro, parceiros do grupo há vários anos, têm registrado todas as atividades da montagem, chegando próximo a 5.000 cliques do processo.
O grupo também criou um blog (www.clowns.com.br/odiariodocapitao), atualizado diariamente durante todo o processo, com relatos, análises e depoimentos de todos os integrantes da equipe, no qual se pode acompanhar sob diferentes prismas as nuances desta montagem.
Clowns de Shakespeare e São Paulo
Contemplado pelo edital de montagens inéditas do SESI São Paulo, esta montagem e temporada de estreia consolida uma relação de extrema intimidade entre o grupo e a capital paulistana. Esta temporada será a décima passagem dos Clowns de Shakespeare pelo estado de São Paulo, sendo a terceira temporada na capital (as outras duas foram do espetáculo Muito Barulho por Quase Nada, no teatro SESC Anchieta, em 2005, e a temporada de repertório no TUSP, em 2007, que rendeu dois prêmios APCA e dois FEMSA/Coca-Cola ao grupo, pelo espetáculo Fábulas).
Dentre estas nove passagens por São Paulo, algumas ocupam um espaço de muita importância na história do grupo, como as duas temporada já citadas, a primeira edição da Mostra Latino-Americana da Cooperativa Paulista de Teatro e duas edições do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto.
Para os integrantes do grupo, esta temporada tem um sabor especial para os Clowns, já que pela primeira vez irá estrear um espetáculo longe de Natal, que só receberá O Capitão e a Sereia no final do primeiro semestre de 2010.
Na Tribuna do Norte de hoje
A peça foi montada durante o projeto Barracantes, desenvolvido pelo grupo com o apoio do Banco do Nordeste. Foram meses de criação e experiências junto ao público que comparecia na sede do projeto para acompanhar o processo de criação do grupo.
A peça é baseada no livro homônimo do escritor André Neves, finalista do prêmio Jabuti de 2008. No livro, Marinho – personagem principal da história – tem uma trupe de mambembes que roda o interior apresentando espetáculos. Um belo dia, ele abandona o grupo e decide conhecer o mar.
A peça do grupo potiguar parte do ponto de vista do grupo que ficou e das dificuldades que eles têm em montar um espetáculo, sem o seu líder. Um toque de metalinguística. O espetáculo é dirigido por Fernando Yamamoto e tem como atores: Camille Carvalho, César Ferrario, Marco França e Renata Kaiser.
Essa é a primeira vez que o grupo estreia fora de Natal. Ela ficará em cartaz em São Paulo até o dia 29 de novembro e deve estrear em terras potiguares no segundo semestre de 2010.
Prêmios
O Clowns de Shakespeare ganhou em 2007 o prêmio APCA de teatro, pela montagem de um espetáculo infantil. Ontem foi divulgado que a montagem do espetáculo A Caravana de Ricardo III foi um dos selecionados no edital Myriam Muniz de Teatro.
Além do Clowns, a Casa da Ribeira com “Cena Aberta para Escola” e a Cia Máscara de Teatro ganharam o prêmio, que vai financiar atividades com valores entre R$ 40 mil e R$ 150 mil.
Nasceu!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Estreia de todos
Flores, amigos, chocolates, ligações, bilhetes, energia boa da família, muita merda... tudo isso fez parte do dia de hoje.
Pois é, finalmente chegamos ao dia 8, o tal dia da estreia, tão esperado! Foi um dia muito especial, no inicio os atores fizeram um ensaio rapidinho da cena azul, em que Fernando fez ajustes, principalmente na cena de manipulação das meninas, e depois os meninos treinaram a cena do blackout, tocando o tema, que saiu bem melhor do que os últimos ensaios, pois ultimamente Tili vinha tendo dificuldades de tocar o metalofone no escuro, e César algumas vezes também errava na sanfona.
Quem apareceu no teatro, cheia de energia boa foi Adelvane. Ela foi convidada pelo César para ir a estreia, e “mentiu” por e-mail dizendo para ele que não ia, de um modo bem frio, só quem sabia que ela ia e estava brincando era eu e Fernando. Daí, no meio da tarde, ela chegou, fazendo uma surpresa boa para os meninos.
Antes de iniciar a peça, nós fizemos um rodinha, e Adê, toda lindinha como sempre, deu um presente para cada um, cheio de significados. Ela embrulhou em papéis pequenos que fizeram parte do figurino usado por Simioni em O Sopro, que é criação dela, objetos pessoais dela, e nos deu. Só tu mesmo, Adê! Obrigada.
E já que estou falando em presentes, cada ligação, cada energia boa que mandaram, cada pensamento mesmo de longe, cada comentário, tudo isso foi muito precioso para o grupo. As flores de Mona, as “flores azuis virtuais” de Ernani, as flores do Sesi,... Valeu!
Bom, já que Fernando falou também sobre esse dia, quero apenas relatar que a apresentação de hoje foi muito linda e que fico muito feliz de estar participando de um processo tão significante para a história do grupo, e para oMERDAAAA!!!!

Ai, ai, ai... putz! quase... eita piula!!! ESTRÉIAAAA!!!
Agora mesmo estava olhando para o quadro e lembrando de tantos momentos do processo do Capitão e a Sereia, desde os mais marcantes até os mais simplistas, os experimentos, os convidados que circularam pelo Barracão, as amizades que formamos durante a nossa rotina, o trabalho com o Rafael (um cara gente boa demais), o Cuca (pow Arlindo, brigadão pelo café!), a Paulinha (comia mais que escrevia, adorava assaltar a geladeira), o César (que todo dia me pedia uma impressão reformulada do texto), a Gabi (menina doce e competente), o Ronaldo (Arliiiiindo Siqueira), a Renata (atriz mais que disciplinada e competente), o Marco (que não parava quieto nenhum dia e parece que o processo tava dentro dele e a coisa ia explodir, ele interagia de uma forma que eu achava fantástico com a criação da cenografia e figurino), a Camille (menina forte, guerreira, parceirona), e o Fernando (que com tanta serenidade, criatividade e paciência soube conduzir o processo, confesso, tinha horas que me dava uma angústia e medo de não dar tempo), sem esquecer claro de tantos outros que completaram essa equipe, mas foram momentos realmente inesquecíveis, como no dia em que Marco ficou tentando nos fazer rir (eu, Rafa, Cuca e Ronaldo) enquanto Fernando nos fotografava, ou até mesmo naquele dia em que levei um belo: Fala grosso b.... kkkkkk!!!
Foi muito gratificante trabalhar nesse processo, desde os primeiros dias em que ao chegar para a entrevista do estágio no dia 09 de abril de 2009 quando tive contato com o livro "O Capitão e a Sereia", até o final na limpeza dos cacos. Ficou a nostalgia, e principalmente a energia.
Por isso, eu e Marim, também estamos com um friozinho na barriga...
E desejamos de longe muita merdaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!
São muitas emoções...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
As vésperas
No último dia antes da estreia, montamos o cenário novamente. O pórtico ainda tem sido um problema na montagem, pois ele não fica muito fixo, os meninos ajustaram novamente a “vela” da cena dos peixinhos, e o cenário, tá muito lindinho no espaço do SESI.
Os meninos começaram a aprender a fazer a maquiagem e os cabelos das suas personagens. Mona fez metade do rosto deles, e eles fizeram a outra metade. É muito legal o jeito com a Mona ensina, ela dá dicas legais de como manusear pincéis, passar esponjas, o que fazer antes e o depois das maquiagens, muito legal. Ah! E eles também fizeram compras para a composição da maquiagem. As meninas ganharam cílios postiços, o que causou uma estranheza muito legal na maquiagem delas, e Renata ganhou um longo rabo de cavalo, que eu acho que acrescentou bastante na sua espanhola falsificada.
No mais, os meninos fizeram um ensaio geral, que Fernando foi parando e propondo ajustes. Ele pediu que Rê acrescentasse algumas palavras na cena do Urashimarinho, para justificar os momentos em que ela conta a história, pediu que César contasse mais para o público e não para os atores, falou da utilização do chão pelos meninos, que eles buscassem mais isso na cena azul, trabalhou a cena da manipulação propondo marcas, e Marco propôs diminuir o tempo do vocalize.
No final, nós conversamos, e Fernando pediu que os meninos se esforçassem mais para deixar o espetáculo redondo, trabalhassem mais em casa, para depois que passar essa primeira semana eles ficarem mais tranquilos, e curtir mais dessa cidade grande.
Ah! Quem esteve também no teatro foi o produtor Pedro, uma figura muito legal, que assistiu um pouquinho do ensaio, e que está dando uma força para o grupo aqui em São Paulo, e que no fim, pois saímos tarde do teatro, ele ainda deu carona para os meninos...
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Ensaio para jornalistas
Hoje chegamos bem cedinho no teatro, 8h, pois os jornalistas Beth Néspoli e Guilherme Conte, foram assistir ao ensaio da peça. A apresentação foi legal, mas ainda apresentou buracos em algumas cenas que ainda precisam ser resolvidos com alguns ajustes técnicos. Depois da apresentação os meninos foram para fora do teatro a fim de conversarem com Beth e Guilherme, sobre o grupo e o espetáculo. Eu, Rô, e Rafa, ficamos no teatro desmontando o cenário, e ajeitando o espaço, pois hoje à noite haverá um show no teatro.
Os meninos falaram que a entrevista foi bem legal, e a gente espera que a peça tenha um espaço bacana no jornal, para que tenhamos público no decorrer das apresentações.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora...!
Notícia boa
O ensaio para o jornalista José da Folha foi bem legal. O espetáculo está ganhando pique, e os meninos aos poucos vão ficando mais soltos em cena. A cena dos pescadores, em particular, foi bem engraçada, pois logo no inicio César quebrou a vara de pescar, sem querer, e gerou uma brincadeira legal entre os meninos. A única cena que não gostei muito hoje, foi a cena azul, que ficou muito longa, para mim, parecia como se os meninos estivessem entrando na mesma atmosfera da luz azul, que esfria a cena.
A luz hoje ganhou detalhes a mais, o pórtico pisca-pisca na apresentação da trupe, uma luz durante a cena da sereia e Marinho, e a luz “sombra” que ilumina o camarim na hora da televisão. E a maquiagem não ficou para trás, Mona fez ajustes na maquiagem dos meninos, e ficou bem interessante.
Ah! E hoje o dia foi cheio de notícias boas! O pessoal do SESI está bem animado com a estreia da peça, e o grupo foi selecionado com o projeto Caravana Ricardo III no prêmio Myriam Muniz, da Funarte.
domingo, 4 de outubro de 2009
As primeiras cores
Mona já começou a brincar com a maquiagem dos meninos e, enquanto isso, Ronaldo foi afinando novamente a luz, que já ficou bem melhor, porém Ronaldo ainda vai precisar fazer ajustes.
Fernando trabalhou os quatro pescadores hoje, pedindo que Tili puxasse a voz de sua personagem para o agudo e brincasse com a lentidão e rapidez nas suas falas. Para a pescadora de Rê, sugeriu que fosse bem humorada, e tivesse um vício de uma risadinha, ficou bem legal.
Ao terminar o ensaio, conversamos sobre as sugestões de maquiagem, de luz, e ajustes na peça. A maquiagem de Marco ficou bem interessante, o nariz lembra os desenhos do André, e tem um estranheza legal; a de César, assim como a personagem dele sugere também não tem muitos detalhes, e usa das cores marrom e branco, aproveitando as sua olheiras. Na de Tili, Mona não fez sobrancelhas, alongou o nariz, o que de perto ficou legal, mais na cena parecia que Camille estava preocupada, usou a cor amarela nos olhos, e na boca, passou batom vermelho, aumentando a boca por causa da cena da tartaruga. A de Renata, trouxe cores bem vibrantes nos olhos, e uma boca avermelhada, que ficou legal, e que Mona falou que ainda está muito certinha, assim amanhã ela quer deixar mais estranha.